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De 6 de agosto a 13 de setembro

Fitch e Standar&Poor`s mantêm rating, mas Moody´s melhora

Fitch e Standar&Poor`s mantêm rating, mas Moody´s melhora

Angola acolheu, recentemente, as missões das principais agências de rating (Standard and Poor’s, Fitch e Moody’s), na sequência da avaliação anual do risco soberano com a Moody’s a melhorar a classificação da notação de risco de Caa1 para B3, mantendo uma perspectiva estável. Uma avaliação que acontece depois de, em Agosto de 2020, anunciar a descida do rating de longo prazo, em moeda local e estrangeira, para Caa1, com perspectiva “estável”. Já a Standard & Poor’s manteve a notação de risco em Ccc+ com uma perspectiva estável e a Fitch manteve a classificação em Ccc, igualmente com perspectiva estável, o mesmo indicador apresentado em 2020.

 Embora a Fitch não atribua uma “perspectiva” ou modificadores para soberanos, nesta categoria, o rating triplo C significa que, ainda que a economia continue vulnerável a choques externos, é considerado baixo o risco de incumprimento no horizonte de rating de dois anos. Esta agência chegou a colocar o tecto de Angola em B-, elevando um degrau comparativamente ao rating de longo prazo, justificando a decisão com a baixa probabilidade do controlo do câmbio e outras medidas que diminuiriam a capacidade do sector privado de ter acesso a divisas ou fazer o pagamento de dívidas.

Entretanto, o Ministério das Finanças ressalta, em comunicado, a melhoria do perfil do crédito soberano e o reforço da governança das instituições.   O Governo afirma, no documento, que “as agências perspectivam igualmente que a continuidade dos esforços para a manutenção da estabilidade cambial e das Reservas Internacionais, bem como a continuidade do engajamento do Executivo em prosseguir com a consolidação fiscal, melhoria estrutural da gestão da dívida e das finanças públicas continuarão a exercer um impacto positivo de melhoria da notação do risco soberano”.

A nota conclui que o Executivo “reafirma o seu compromisso com a estabilidade macroeconómica e com as reformas estruturais em curso, visando a retoma do crescimento da economia numa base mais ampla e inclusiva, a criação de emprego e o bem-estar da população”.